domingo, 31 de maio de 2009

Kaiak...


Domingão, dia de descanso.
Eu queria tirar férias. Férias de mim, sabe? Queria que por um momento as coisas fossem mais facéis, que tudo fosse possível, tudo que eu almejo. Sonho demais, né?
Acredito que o bom mesmo é lutar pelo que se quer, porque se a gente ganha de mão beijada, não dá valor, mas é que as vezes a gente sente uma falta de ar, fica meio cansadinha, e pede pro Cara lá de cima dar uma aliviada. Desistir? Nunca! Principalmente no meu caso. Luto por questão de sobrevivência. Luto por algo, sem o qual, eu não me vejo, sem o qual eu sou só metade. Por isso não posso me dar ao luxo de desistir. Nem quero. Mas queria, sim, que o caminho até esse meu "sonho", fosse mais curto, menos pedregoso, menos difícil. Porque valor, eu já dou abundantemente; essa lição eu já aprendi. Quantas mais virão por ai? Sei que virão mais, ou eu não estaria nesse caminho, mas agora, tudo que eu queria eram braços bem quentinhos, um cheirinho de Kaiak, e uma voz manhosa dizendo que me ama... pode ser?

sábado, 30 de maio de 2009

É...


Saudades de uns tais "motivos"...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Meio termo...


Não, eu não consigo não sentir, não consigo ficar anestesiada, ser meio termo. Sou intensa mesmo. Intensa pra sorrir e intensa pra chorar. Mas que graça tem se não der pra aproveitar cada segundinho da forma mais gostosa possível? Morno? Ou é frio, ou quente? Nada. Ou tá congelado, ou pegando fogo. Nada é demais, nada é pouco, sempre tem espaço pra mais sentimento, pra mais tudo, pra mais mundo.
Não consigo fingir, fingir que tá tudo bem, o sorriso amarelo de bom-dia não faz parte. Além de tudo, dói. Guardar o que se sente dói. As situções obrigam na maioria das vezes, mas é tão estranho prejudicar a nós mesmos? Porque nos prejudicamos pra não prejudicar os outros? Isso é meio que querer dar o que não tem, né? E quando se dá o que não se tem, nunca é dado de bom grado porque nos falta. Mas é difícil, sei lá, as idéias tão perdidas hoje. Muitas vezes vale a pena tirar de si e dar, quem sabe... que valha sempre a pena quando eu precisar fazer isso...
Que seja verdadeiro, intenso, com o coração nas próprias mãos...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fazer o quê?


Esses dias, eu andava pensando em vida, em morte, e em como um ser humano pode ter coragem de tirar a vida de outro tão facilmente.
Nós somos muito controladores, queremos controlar as outras pessoas em tudo, no que vestem, comem, com quem andam, até nos sentimentos, queremos controlar. Até ai, tudo bem, não tão bem assim, mas dá pra lidar.
Agora, o que falar quando alguém resolve que você não vai mais viver? Um assalto, um louco que mata por diversão, tanto faz. Esse cara simplesmente decide tirar sua vida, e você não tem nada o que fazer, a não ser esperar um milagre, se você acredita que acontecem. Isso, pra mim, também é controle, é alguém achando que pode controlar quem vive e quem morre. E realmente pode, com uma arma em punho, qualquer um pode, mas é incrível a facilidade em estourar a cabeça de alguém, de olhos abertos, com segurança no que faz e um sorriso de canto na boca de prazer por ver alguém morrendo.
Tem que ser muito corajoso, viu? Acho que todo mundo já sentiu vontade de matar alguém no sentindo literal, mas sempre faltou a coragem. Essas pessoas tem a coragem, e matam por pura diversão, na maioria das vezes. É triste ver iguais se confrontando, mas isso existe desde que o mundo é mundo, fazer o quê? Esperar que você nunca tenha a sorte de topar com um desses seres... realidade suja, essa nossa...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Começando...


Tá, finalmente eu matei a vontade e fiz um blog pra falar das minhas bobagens cotidianas. Um misto de Caio, Tati, Martha dá nisso: Fabi.

E qual vai ser o assunto do primeiro post? hmm
O sonho de ser colunista.

Confesso que no fundo sempre quis ir por esse caminho, mas sei lá, sempre foi segundo plano. Escrever é diversão, não pode se tornar profissão, senao perde a graça. Quando tinha meus quinze anos, deitava na cama e me imaginava uma grande jornalista, com uma coluna the best, estilo Martha no JB. Ela foi sim, minha primeira inspiração. Tudo começou com Paulo Coelho, e seu Maktub. Depois veio a Medeiros. E então, finalmente, veio o meu ídolo maior, Caio Fernando Abreu. Depois que comecei a ler o que ele escrevia, eu não consegui mais parar de escrever. Ai veio a Tati Bernardi, que sempre parece estar falando de mim. Vieram outros, claro, Fernanda Mello, André Gonçalves, etc... e eu fui ficando cada vez com mais vontade de me expressar, mas o tempo foi passando, eu fui crescendo, e hoje trabalho e estudo, não tenho tempo pra quase nada, fui deixando a vontade de lado. Mas vezenquando ela bate com força, e dessa vez, eu não quis fugir. Então, aqui é começo, o final, se é que vai ter final, só Deus sabe, por enquanto, só vou matar a vontade...