sexta-feira, 21 de agosto de 2009

NE-CES-SI-DA-DE...


Conhecem alguém que acorda as 05:11 da manhã, sentindo falta? Uhum, FALTA! De quê? Do cheiro, da pele, do corpo, das curvas, da respiração, do olhar, da voz, do gosto, os beijos, aquelas palavras, aqueles suspiros, cada gemido, cada gota de suor, de gozo, de amor, dela... E a falta é tão forte, que causa um buraco, aqui dentro, um buraco fundo, sem explicação, causa angústia, traz lembranças e elas vêm tão sólidas que quase consigo sentir o gosto mais uma vez, o cheiro mais uma vez, a sensação de ter ela em mim... como se estivesse eternamente entranhada em cada poro da minha pele; em cada piscar de olhos eu a vejo, em cada respirar a sinto, em cada noite que deito minha cabeça sobre o travesseira é a ela que se remetem meus pensamentos... como uma fissura, loucura, ou qualquer coisa assim, um querer transformado em necessidade, em obsessão... eu quero o sexo, eu quero o carinho; eu quero cada olhar puro e cada olhar puto, eu preciso disso novamente, preciso dela pra tirar esse vazio que tanto dói, arranha a garganta... preciso, como nunca imaginei precisar de alguém em minha vida... E se não conheciam ninguém assim, acabaram de conhecer, meus caros. Está mulher completamente disforme, sou eu, prazer.

Ao som de "Cry, baby" da grande Joplin.

domingo, 16 de agosto de 2009

Culta?


Debaixo daquele telhadinho, na rua, esperando a chuva passar, esbarram um homem novo, bonito e vestido de terno. Uma mulher mais velha, com curvas aparentes e vários livros sobre as mãos. E uma menina bem jovem, com óculos auxiliando a visão, segurando balões de gás vermelhos nas mãos. O homem e a mulher se põem a conversar sobre ser culto, um deles diz:

- Eu sou culta, porque entendo muito bem do português.

O outro retruca:

- Eu sou culto, porque leio muito, dos melhores livros.

Então, olham pra menina encolhida no canto e um deles pergunta:

- E você, menininha, porque é culta?

Ela olha para os dois e responde despretensiosamente:

- Porque vocês falam do que é ser culto, falam de literatura, de sociedade, mas não falam do principal. Eu, com toda minha juventude e ignorância, sem ler ou mesmo sem entender do português. Escrevo muito mais bonito, porque eu sei falar de sentimento, e vocês, sabem?

Um silêncio enorme gira em torno daqueles três. A chuva passa, restando só os chuviscos e as poças de água pelos cantos da rua. E a menina segue andando sabe-se lá pra onde, com seus passinhos pequenos, os balões nas mãos, cantando qualquer canção boba com aquele sorriso de arco-íris no rosto.

Eu rabisco o sol que a chuva apagou... (♪)

sábado, 15 de agosto de 2009

"Poesia é esse seu olhar..."


Esse teu olhar, que rompe a resistência de qualquer orgulho, barreira, impedimento meu... um olhar derretido, cor de terra, mas brilhoso, tipo água de mar... essa minha menina dos cabelos cacheados e do sorriso mais bonito que já vi... um sorriso de sol, de céu, de arco-íris, isso arco-íris, só que ela tem mais cores, tem todas as cores, colore minha vida... voz de criança, manhosa que só, quebra minha pernas só fazendo bico... essa menina que me tem nas mãos, que nem sabe disso... ela tem jeito de pessoa forte, mas no fundo só quer colo, é que é difícil admitir... é meu vicío, meu maior acerto... me leva a lugares mágicos além da imaginação com um simples "eu te amo", me transporta sem esforço, apenas com palavras, nem preciso de muito, ela só de olhar já me faz um bem tão bonito... ela é bonita, é menina, é mulher, é fada, é princesa e é minha... com ela eu uso pronomes possessivos sem nenhum pudor, eu cuido, eu me entrego, eu até falo o que (pres)sinto, coisa que não sabia, aprendi... e a carne? Ela atrai minha carne, não tem como fugir, não, é mais forte que eu... como um imã, eu sou o ferro que nem sequer resiste... entre língua-boca-dentes, ela me tem... entre mãos-pernas-unhas, eu a tenho... entre pele-pelo-poro-calor-suor-mel, somos tudo, somos nós, somos uma... um amor nada convencional, nem sempre bem visto, nem sempre bem falado... porém o mais bonito... por quê? Ele é de verdade, é acima, é além... além do quê? Do eterno. Foi presente do Moço lá de cima, presente que trouxe sor(risos)... eu quero tudo com essa minha menina... porque ela... ah, ela é tudo pra mim...

(Título: trecho da Marla de Queiroz)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

(Pre)sente...


Bom, nunca ganhei um selo e não sei muito bem como funciona, mas confesso que estou super feliz e me gabando com isso, ok? Preciso agradecer o Rafa e a Carolda, por me darem esse presente...

Mas vamos as regras.
5 coisas que eu adoro:
Os motivos que Ela me dá;
Mar;
Lua;
Escrever;
Ler.

Agora eu teria que passar pra cinco blogueiros que adoro, mas sou egoísta e não vou passar u.u Mentira (rs) Meus amigos já ganharam o selo, então não tenho muito pra quem passar.

Obrigada mais uma vez, pessoal.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sempre assim...

Até onde eu vou ter que ir? Quanto eu vou ter que fazer? Quem eu preciso ser? Pra te ser suficiente... Me diz?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

So(l)r(ri)sos...


- Você é um palhaço nato, sabia?
- E você tem coração de circo.
- Guardo os amigos palhaços lá.

Pedacinho de céu...


- O que você tem?
- Não sei, só tô triste.
- Como se fica triste sem saber porque?
- Da mesma forma que se fica feliz.
- Nada. Tudo tem seu motivo.
- Eu não tenho um. E agora?
- Agora, procura lá no fundo da alma, aposto que você acha.

(pausa...)

- Achei...
- Num disse? O que dói?
- Saudade...
- Do que? De quem?
- Do abraço. Dela.
- Era quentinho o abraço?
- Me fazia sentir segura.
- Como vai fazer pra parar de doer?
- Não sei. Vou sentar na varanda e pegar carona no primeiro cometa que passar, pra chegar na lua, e ficar zelando o sono Dela de lá.

(... e desde então nunca mais se viu a menina, que namora a outra menina, que vive do outro lado da lua, a menina dos olhos dela.)

domingo, 2 de agosto de 2009

As escuras...



E era lá, em frente ao mar, encostada naquela pedra do Arpoador onde tudo acontecia, meu encontro às escuras, escondido de tudo e todos... Lá era onde eu me encontrava com minha amada mais fiel, aquela que me acolhia em seus braços e tomava minhas dores em seus beijos repletos de parenteses, onde sempre cabiam mais carinho... Minha amiga de todas horas, aquela que me faz ver as coisas como são, sem máscaras e aconselha cheia de vírgulas porque em nossa relação não há espaço pra pontos finais... Minha amante, a única que me saciava lasciva e mansa, que me amava e odiava, batia como forma de carinho, aquela que me tocava o corpo gemendo acentos graves de intensidade, num suor imundado de exclamações... A minha maior interrogação... Ela, sempre ela, que em noites insones, se reproduzia em um pedaço de papel com uma caneta vadia... A palavra.


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Tudo passa, é.


Ok, ok, eu sou uma idiota.
Como eu posso usar todo aquele discurso idealista de que na hora em que se cai é que se prova o quanto é forte, se toda vez que eu caio, fico pelo chão e que se foda o resto? Hipocrisia, eu sei. Na verdade, esse discurso vale muito, sabe? Pros outros, pra mim, é um caso sério. Passei um tempo longe. Das blog. De pessoas. E, principalmente, de mim. Não estava me surportando nos últimos dias.
Minha vida virou de cabeça pra baixo, eu estou estressada, brigando com tudo e com todos, sem emprego, passando o dia entendiada, rezando pra conseguir logo outro emprego. Rezando pro ano voar. Rezando pra conseguir AQUILO. Porque eu preciso, preciso muito, é fato.
É fato também, que eu não posso ficar desanimada, porque ai mesmo que nada anda. Por isso, resolvi que amanhã vou ligar alguma música bem alta, vou faxinar meu quarto, e quando acabar, vou ligar o karaoke e cantar bastante com essa voz nada-linda que Deus me deu, até ensudercer os vizinhos. Pra descarregar tudinho que tá aqui dentro. Ai vou tomar uma ducha quente, chorar bastante, limpar o peito. E ai, sim, vou estar pronta pra continuar.
Mas agora, o seu colo, vinho tinto, por favor e, alguma coisa pra ler?



P.S.: Você é meu porto seguro, meu canto de paz e meu recanto de sorrisos, no meio de toda essa bagunça que é a minha vida. Obrigada.

terça-feira, 30 de junho de 2009

As fases...


Sabia que amar é ter muita sorte? Eu aprendi a deixar de ser egoísta, a parar de ser mimada, a sorrir mais, a ser menos controlada.
Alias, quem diria que eu já fui controlada, calculista, ou qualquer coisa do tipo, um dia? Pois é, já fui, meus planos eram "friamente calculados", nada com muito sentimento, tudo na brincadeira, não tinha nada melhor do que aquela curtição, a farra, beijo na boca, sem compromisso, sem sabor, sem nada... Ai, pensando nesse passado, eu me pergunto: Como eu tive coragem de me deixar ser adolescente? Eita, bandiburro, viu? Sério, ser adolescente é uma merda, você só faz cagada, só leva porrada. É aprendizado? É, mas dá pra aprender de maneiras melhores. Dai que vem o amor. A gente, na adolescência, ama loucamente, ? Coisa nenhuma, é só fissuração, coisa de um mês e pronto. Tá ai a servidão da adolescência, você descobre o que é amor mesmo, após passar essa fase doidinha da vida, ou mesmo estando nela, mas você aprende a diferenciar a paixonite aguda, do amor real. Eu aprendi ainda na fase do caos, alias, nem sei se já saí dela, sai ao menos da fase triste dela, numa fase mais calma, mais estável, mais responsável. Aprendi o que é o amor. Um ano atrás. Nossa, como o tempo passa rápido, ano que vem eu já casando praticamente. Quem diria, hein? Esse romance bobo que ninguém levava fé, hoje é o amor real que alimenta a minha vida e a vida do meu amor. Amor de verdade, que é aquele que não acaba depois da distância, que não trai depois de uma bebedeira, que não diminui depois de uma puta briga, que não sabe ficar longe, mas que fica se necessário e isso só o deixa mais forte. Isso é amor, é aquilo que não tem definição, não tem explicação... "um não sei o que, que vem não sei de onde...", e que permanece sem maiores explicações. Amor é amor e só. E por ser amor, já é muita coisa. Já é tudo.

domingo, 14 de junho de 2009

É só amor...



Como é que a gente faz pra falar de amor e saudade sem achar que as palavras são pequenas?

Ontem, eu sofri um acidente, um bando de jovens bêbados num carro, bateram na minha bicicleta as cinco e meia da manhã, no horário em que eu estava indo trabalhar. Eu fui parar longe, me machuquei, mas lembro, que assim que eu voei da bicileta, fechei meus olhos e pensei Nela. Ela, a mulher da minha Vida. Se surpreendeu? Pois é, a um ano atrás eu também me supreenderia em falar isso. Mas hoje, falo sem preconceitos, e certa de que a gente ama alma, não corpo, aparência, nem nada disso. Amor não escolhe onde nascer, apenas nasce e te toma por inteiro, a plantinha cresce, vira uma árvore e quando você vê, já abriu portas, janelas, já arrancou o telhado e não para de crescer, de nos tomar. E na minha opinião, essa é a sensação mais gostosa que existe, a do amor nos tomando, nos deixando entregue. Essa é a mais gostosa. E sabe a mais difícil? É essa saudade avassaladora que me dá. Quando o amor está longe, quando você só teve a oportunidade de contato uma vez, e agora espera pra que o ano voe, pra então, conseguir ficar ao lado de quem ama, é dolorido lidar com essa tal de saudade. Eu queria a minha pequena aqui, queria muito... tem ela na minha casa inteira... as lembraças dela. Tem ela na parede onde eu pixei "F e E", que são as iniciais dos nossos nomes, envolvidas por um coração. Tem ela no porta-retrato que eu fiz pras nossas fotos. Tem ela no armário, onde guardo a Pitú que me deu de presente. Tem ela no Kaiak em cima da cômoda, que é o perfume que ela usa. Tem ela no baralho da 51 dentro do criado mudo. Tem ela no meu pc, aliás, só tem ela, nele. Tem todas as cartas, coraçõezinhos, telegrama, dvd, cd que compartilhamos. Tem ela nos livros que me deu. Tem ela na garrafa de vinho e na embalagem de Diamante Negro, dos quais usamos os conteúdos pra fazer amor, e eu os guardo ainda. Tem a mala dela que eu ainda consigo ver encostada na parede. Tem ela no banheiro, no banho comigo. Tem ela na frente do espelho penteando os cabelos. Tem ela me olhando com aquele sorriso que me arrepia só de pensar. Tem ela com aquela respiração deliciosa, gemendo no meu ouvido, fazendo amor. Tem ela passando meu delineador e querendo me passar o rímel dela. Tem ela nas ruas em que andamos juntas. Tem ela no Prezunic, no Wall Mart. Tem ela no Carioca Shopping, principalmente no cinema, onde que quase não a deixei ver o filme. Tem ela cantando no ônibus que nem doida comigo. Tem ela me provocando no Jardim Botânico e fazendo amor comigo lá mesmo. Tem ela em tudo.
E tem lugar pra ela em tudo. Tem lugar pra ela na minha casa. Tem o lugar dela na minha cama. Tem o lugar dela na minha Vida. E principalmente, tem ela aqui no coração... dentro de mim... em qualquer lugar que eu vá, nunca vou sem ela.

E isso é constante... e eterno.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cansaço mundano...


Estresse.
Essa é a palavra que me define no momento.
Eu tento a leveza, tento a calmaria e, as vezes, eu até consigo com um pouco de esforço. Mas ai vem essa maré alta e faz tudo desabar. Por falar em maré alta, preciso do mar, é sempre ele que me ouve e aconselha nessas horas críticas.
Me diz, porque trabalhar tem que ser tão estressante? Porque nada no Brasil pode ser dentro da lei, pode ser correto? Porque as pessoas tem que ser tão duas caras, tão hipocritas?
Não adianta, nunca vou me acostumar com esse sistema humano, tão cheio de erros e falhas, causadas por puro egoísmo.
Não consigo me render a toda essa falsidade, sou eu, e pronto, não gostou? Problema teu, segue teu rumo, ou me engole, a escolha é tua, não vou mudar quem sou por ninguém que não mereça isso.
Cansei, cansei de tudo, cansei de gente!
Eu tenho meus erros, tenhos meus defeitos, não tô salva de nada, e muita gente também deve estar cansada de mim.
Mas agora, eu tô descontando o meu estresse, então, que se dane o resto, minha hora de ser egoísta.
Vou me negar sim, a ser quem eu não sou, e vou lutar sempre, por meus direitos, não importa se outras pessoas não ficam satisfeitas por isso.
Sinceridade, deveria ser o primeiro dos príncipos.

Essa sou eu. E não, não me dou ao luxo de ser mais "interessante" do que isso.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Saudade...


Alguém me diz porque saudade dói tanto?
Tão complicado amar alguém que está longe, tão difícil acordar, sorrir, dar bom dia as pessoas, enfrentar mais um dia de trabalho, de aula e de tudo mais, quando a única vontade é de ficar na cama, relembrando os momentos bons, sentindo falta do cheiro, da maciez da pele, da voz, do olhar, de cada pequeno detalhe que fazem daquela pessoa o motivo dessa dorzinha chata dentro do peito... eu quero muito que ano que vem chegue logo, quero muito que tudo que eu almejo seja realizado, tô lutando pra isso. Quero conseguir juntar dinheiro, tô trabalhando demais pra conseguir, quero muito matar essa saudade louca que machuca o coração.
Dá tanto medo, sabe? Medo de se perder no meio caminho, medo de se perder numa dessas brigas chatas e dificeis, medo de não conseguir fazer feliz, medo de nunca ser o suficiente... porque eu sei que tenho tantos mil defeitos, e sei que não sou a melhor pessoa, tenho consciencia disso... dai fica o medo, de que a melhor pessoa apareça e meus sonhos se dissipem em lembranças intragáveis...
Mas eu acredito muito no sentimento, entende? No sentimento que vem de lá e no sentimento que vem daqui. Por isso continuo acordando todos os dias e enfrentando o emprego, por isso eu consigo sorrir e dizer que vale a pena, pelo sentimento, que transborda dos dois lados. Eu sinto aqui, e dá pra sentir lá também, com certeza. E eu espero muito de nós. Muito mais do que posso imaginar.
As vezes queria conseguir seguir a máxima de Caio, onde ele diz que "não há nada a ser esperado, nem desesperado", mas acredito tão piamente no nosso futuro, que eu espero, sim, eu me entrego, me afundo. Eu sou assim mesmo, intensa, dos fios de cabelo aos dedos do pé. Sou inteira, inteira no voo, e se precisar, inteira na queda. Não importa. O que importa é que acredito, o que é importa é que sinto e sei que sente, acredita. Isso é o que importa pra mim. O resto é só o resto...
Always and forever.

domingo, 31 de maio de 2009

Kaiak...


Domingão, dia de descanso.
Eu queria tirar férias. Férias de mim, sabe? Queria que por um momento as coisas fossem mais facéis, que tudo fosse possível, tudo que eu almejo. Sonho demais, né?
Acredito que o bom mesmo é lutar pelo que se quer, porque se a gente ganha de mão beijada, não dá valor, mas é que as vezes a gente sente uma falta de ar, fica meio cansadinha, e pede pro Cara lá de cima dar uma aliviada. Desistir? Nunca! Principalmente no meu caso. Luto por questão de sobrevivência. Luto por algo, sem o qual, eu não me vejo, sem o qual eu sou só metade. Por isso não posso me dar ao luxo de desistir. Nem quero. Mas queria, sim, que o caminho até esse meu "sonho", fosse mais curto, menos pedregoso, menos difícil. Porque valor, eu já dou abundantemente; essa lição eu já aprendi. Quantas mais virão por ai? Sei que virão mais, ou eu não estaria nesse caminho, mas agora, tudo que eu queria eram braços bem quentinhos, um cheirinho de Kaiak, e uma voz manhosa dizendo que me ama... pode ser?

sábado, 30 de maio de 2009

É...


Saudades de uns tais "motivos"...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Meio termo...


Não, eu não consigo não sentir, não consigo ficar anestesiada, ser meio termo. Sou intensa mesmo. Intensa pra sorrir e intensa pra chorar. Mas que graça tem se não der pra aproveitar cada segundinho da forma mais gostosa possível? Morno? Ou é frio, ou quente? Nada. Ou tá congelado, ou pegando fogo. Nada é demais, nada é pouco, sempre tem espaço pra mais sentimento, pra mais tudo, pra mais mundo.
Não consigo fingir, fingir que tá tudo bem, o sorriso amarelo de bom-dia não faz parte. Além de tudo, dói. Guardar o que se sente dói. As situções obrigam na maioria das vezes, mas é tão estranho prejudicar a nós mesmos? Porque nos prejudicamos pra não prejudicar os outros? Isso é meio que querer dar o que não tem, né? E quando se dá o que não se tem, nunca é dado de bom grado porque nos falta. Mas é difícil, sei lá, as idéias tão perdidas hoje. Muitas vezes vale a pena tirar de si e dar, quem sabe... que valha sempre a pena quando eu precisar fazer isso...
Que seja verdadeiro, intenso, com o coração nas próprias mãos...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fazer o quê?


Esses dias, eu andava pensando em vida, em morte, e em como um ser humano pode ter coragem de tirar a vida de outro tão facilmente.
Nós somos muito controladores, queremos controlar as outras pessoas em tudo, no que vestem, comem, com quem andam, até nos sentimentos, queremos controlar. Até ai, tudo bem, não tão bem assim, mas dá pra lidar.
Agora, o que falar quando alguém resolve que você não vai mais viver? Um assalto, um louco que mata por diversão, tanto faz. Esse cara simplesmente decide tirar sua vida, e você não tem nada o que fazer, a não ser esperar um milagre, se você acredita que acontecem. Isso, pra mim, também é controle, é alguém achando que pode controlar quem vive e quem morre. E realmente pode, com uma arma em punho, qualquer um pode, mas é incrível a facilidade em estourar a cabeça de alguém, de olhos abertos, com segurança no que faz e um sorriso de canto na boca de prazer por ver alguém morrendo.
Tem que ser muito corajoso, viu? Acho que todo mundo já sentiu vontade de matar alguém no sentindo literal, mas sempre faltou a coragem. Essas pessoas tem a coragem, e matam por pura diversão, na maioria das vezes. É triste ver iguais se confrontando, mas isso existe desde que o mundo é mundo, fazer o quê? Esperar que você nunca tenha a sorte de topar com um desses seres... realidade suja, essa nossa...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Começando...


Tá, finalmente eu matei a vontade e fiz um blog pra falar das minhas bobagens cotidianas. Um misto de Caio, Tati, Martha dá nisso: Fabi.

E qual vai ser o assunto do primeiro post? hmm
O sonho de ser colunista.

Confesso que no fundo sempre quis ir por esse caminho, mas sei lá, sempre foi segundo plano. Escrever é diversão, não pode se tornar profissão, senao perde a graça. Quando tinha meus quinze anos, deitava na cama e me imaginava uma grande jornalista, com uma coluna the best, estilo Martha no JB. Ela foi sim, minha primeira inspiração. Tudo começou com Paulo Coelho, e seu Maktub. Depois veio a Medeiros. E então, finalmente, veio o meu ídolo maior, Caio Fernando Abreu. Depois que comecei a ler o que ele escrevia, eu não consegui mais parar de escrever. Ai veio a Tati Bernardi, que sempre parece estar falando de mim. Vieram outros, claro, Fernanda Mello, André Gonçalves, etc... e eu fui ficando cada vez com mais vontade de me expressar, mas o tempo foi passando, eu fui crescendo, e hoje trabalho e estudo, não tenho tempo pra quase nada, fui deixando a vontade de lado. Mas vezenquando ela bate com força, e dessa vez, eu não quis fugir. Então, aqui é começo, o final, se é que vai ter final, só Deus sabe, por enquanto, só vou matar a vontade...