terça-feira, 30 de junho de 2009

As fases...


Sabia que amar é ter muita sorte? Eu aprendi a deixar de ser egoísta, a parar de ser mimada, a sorrir mais, a ser menos controlada.
Alias, quem diria que eu já fui controlada, calculista, ou qualquer coisa do tipo, um dia? Pois é, já fui, meus planos eram "friamente calculados", nada com muito sentimento, tudo na brincadeira, não tinha nada melhor do que aquela curtição, a farra, beijo na boca, sem compromisso, sem sabor, sem nada... Ai, pensando nesse passado, eu me pergunto: Como eu tive coragem de me deixar ser adolescente? Eita, bandiburro, viu? Sério, ser adolescente é uma merda, você só faz cagada, só leva porrada. É aprendizado? É, mas dá pra aprender de maneiras melhores. Dai que vem o amor. A gente, na adolescência, ama loucamente, ? Coisa nenhuma, é só fissuração, coisa de um mês e pronto. Tá ai a servidão da adolescência, você descobre o que é amor mesmo, após passar essa fase doidinha da vida, ou mesmo estando nela, mas você aprende a diferenciar a paixonite aguda, do amor real. Eu aprendi ainda na fase do caos, alias, nem sei se já saí dela, sai ao menos da fase triste dela, numa fase mais calma, mais estável, mais responsável. Aprendi o que é o amor. Um ano atrás. Nossa, como o tempo passa rápido, ano que vem eu já casando praticamente. Quem diria, hein? Esse romance bobo que ninguém levava fé, hoje é o amor real que alimenta a minha vida e a vida do meu amor. Amor de verdade, que é aquele que não acaba depois da distância, que não trai depois de uma bebedeira, que não diminui depois de uma puta briga, que não sabe ficar longe, mas que fica se necessário e isso só o deixa mais forte. Isso é amor, é aquilo que não tem definição, não tem explicação... "um não sei o que, que vem não sei de onde...", e que permanece sem maiores explicações. Amor é amor e só. E por ser amor, já é muita coisa. Já é tudo.

domingo, 14 de junho de 2009

É só amor...



Como é que a gente faz pra falar de amor e saudade sem achar que as palavras são pequenas?

Ontem, eu sofri um acidente, um bando de jovens bêbados num carro, bateram na minha bicicleta as cinco e meia da manhã, no horário em que eu estava indo trabalhar. Eu fui parar longe, me machuquei, mas lembro, que assim que eu voei da bicileta, fechei meus olhos e pensei Nela. Ela, a mulher da minha Vida. Se surpreendeu? Pois é, a um ano atrás eu também me supreenderia em falar isso. Mas hoje, falo sem preconceitos, e certa de que a gente ama alma, não corpo, aparência, nem nada disso. Amor não escolhe onde nascer, apenas nasce e te toma por inteiro, a plantinha cresce, vira uma árvore e quando você vê, já abriu portas, janelas, já arrancou o telhado e não para de crescer, de nos tomar. E na minha opinião, essa é a sensação mais gostosa que existe, a do amor nos tomando, nos deixando entregue. Essa é a mais gostosa. E sabe a mais difícil? É essa saudade avassaladora que me dá. Quando o amor está longe, quando você só teve a oportunidade de contato uma vez, e agora espera pra que o ano voe, pra então, conseguir ficar ao lado de quem ama, é dolorido lidar com essa tal de saudade. Eu queria a minha pequena aqui, queria muito... tem ela na minha casa inteira... as lembraças dela. Tem ela na parede onde eu pixei "F e E", que são as iniciais dos nossos nomes, envolvidas por um coração. Tem ela no porta-retrato que eu fiz pras nossas fotos. Tem ela no armário, onde guardo a Pitú que me deu de presente. Tem ela no Kaiak em cima da cômoda, que é o perfume que ela usa. Tem ela no baralho da 51 dentro do criado mudo. Tem ela no meu pc, aliás, só tem ela, nele. Tem todas as cartas, coraçõezinhos, telegrama, dvd, cd que compartilhamos. Tem ela nos livros que me deu. Tem ela na garrafa de vinho e na embalagem de Diamante Negro, dos quais usamos os conteúdos pra fazer amor, e eu os guardo ainda. Tem a mala dela que eu ainda consigo ver encostada na parede. Tem ela no banheiro, no banho comigo. Tem ela na frente do espelho penteando os cabelos. Tem ela me olhando com aquele sorriso que me arrepia só de pensar. Tem ela com aquela respiração deliciosa, gemendo no meu ouvido, fazendo amor. Tem ela passando meu delineador e querendo me passar o rímel dela. Tem ela nas ruas em que andamos juntas. Tem ela no Prezunic, no Wall Mart. Tem ela no Carioca Shopping, principalmente no cinema, onde que quase não a deixei ver o filme. Tem ela cantando no ônibus que nem doida comigo. Tem ela me provocando no Jardim Botânico e fazendo amor comigo lá mesmo. Tem ela em tudo.
E tem lugar pra ela em tudo. Tem lugar pra ela na minha casa. Tem o lugar dela na minha cama. Tem o lugar dela na minha Vida. E principalmente, tem ela aqui no coração... dentro de mim... em qualquer lugar que eu vá, nunca vou sem ela.

E isso é constante... e eterno.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cansaço mundano...


Estresse.
Essa é a palavra que me define no momento.
Eu tento a leveza, tento a calmaria e, as vezes, eu até consigo com um pouco de esforço. Mas ai vem essa maré alta e faz tudo desabar. Por falar em maré alta, preciso do mar, é sempre ele que me ouve e aconselha nessas horas críticas.
Me diz, porque trabalhar tem que ser tão estressante? Porque nada no Brasil pode ser dentro da lei, pode ser correto? Porque as pessoas tem que ser tão duas caras, tão hipocritas?
Não adianta, nunca vou me acostumar com esse sistema humano, tão cheio de erros e falhas, causadas por puro egoísmo.
Não consigo me render a toda essa falsidade, sou eu, e pronto, não gostou? Problema teu, segue teu rumo, ou me engole, a escolha é tua, não vou mudar quem sou por ninguém que não mereça isso.
Cansei, cansei de tudo, cansei de gente!
Eu tenho meus erros, tenhos meus defeitos, não tô salva de nada, e muita gente também deve estar cansada de mim.
Mas agora, eu tô descontando o meu estresse, então, que se dane o resto, minha hora de ser egoísta.
Vou me negar sim, a ser quem eu não sou, e vou lutar sempre, por meus direitos, não importa se outras pessoas não ficam satisfeitas por isso.
Sinceridade, deveria ser o primeiro dos príncipos.

Essa sou eu. E não, não me dou ao luxo de ser mais "interessante" do que isso.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Saudade...


Alguém me diz porque saudade dói tanto?
Tão complicado amar alguém que está longe, tão difícil acordar, sorrir, dar bom dia as pessoas, enfrentar mais um dia de trabalho, de aula e de tudo mais, quando a única vontade é de ficar na cama, relembrando os momentos bons, sentindo falta do cheiro, da maciez da pele, da voz, do olhar, de cada pequeno detalhe que fazem daquela pessoa o motivo dessa dorzinha chata dentro do peito... eu quero muito que ano que vem chegue logo, quero muito que tudo que eu almejo seja realizado, tô lutando pra isso. Quero conseguir juntar dinheiro, tô trabalhando demais pra conseguir, quero muito matar essa saudade louca que machuca o coração.
Dá tanto medo, sabe? Medo de se perder no meio caminho, medo de se perder numa dessas brigas chatas e dificeis, medo de não conseguir fazer feliz, medo de nunca ser o suficiente... porque eu sei que tenho tantos mil defeitos, e sei que não sou a melhor pessoa, tenho consciencia disso... dai fica o medo, de que a melhor pessoa apareça e meus sonhos se dissipem em lembranças intragáveis...
Mas eu acredito muito no sentimento, entende? No sentimento que vem de lá e no sentimento que vem daqui. Por isso continuo acordando todos os dias e enfrentando o emprego, por isso eu consigo sorrir e dizer que vale a pena, pelo sentimento, que transborda dos dois lados. Eu sinto aqui, e dá pra sentir lá também, com certeza. E eu espero muito de nós. Muito mais do que posso imaginar.
As vezes queria conseguir seguir a máxima de Caio, onde ele diz que "não há nada a ser esperado, nem desesperado", mas acredito tão piamente no nosso futuro, que eu espero, sim, eu me entrego, me afundo. Eu sou assim mesmo, intensa, dos fios de cabelo aos dedos do pé. Sou inteira, inteira no voo, e se precisar, inteira na queda. Não importa. O que importa é que acredito, o que é importa é que sinto e sei que sente, acredita. Isso é o que importa pra mim. O resto é só o resto...
Always and forever.